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Discípulo do amor” é quem vive em seu coração e em sua carne – pela força do Espírito – o encontro do advento divino e do êxodo humano, que se realizam de maneira normativa e fontal na pessoa do Senhor Jesus. A ação do Espírito Santo na história coloca-se inteiramente a serviço da realização deste encontro, que Ele torna possível entre o “já” e o “ainda não” da salvação, antecipando no presente dos homens o amanhã da promessa de Deus. Por isso, é tríplice a obra do Espírito Santo no tempo: em primeiro lugar, Ele é a memória vivente de Deus, que atualiza as maravilhas do seu advento “já” acontecido entre nós; portanto, é Ele quem transforma os “hoje” dos homens nos “hoje” da graça que salva; finalmente, é Ele quem incessantemente conjuga o presente do mundo ao “ainda não” do último dia. Graças a esta tríplice obra do Consolador, a água da vida jorra sempre mais fresca e cristalina nos dias dos homens; é também neste sentido que se pode dizer que a Missão é, por excelência, a obra do Espírito, e que o Espírito é o primeiro agente na ação missionária da Igreja…
Fonte: Pr. Adeildo Costa




O QUE O SENHOR FOI FAZER NO IRAQUE?




Esta foi a pergunta que sinalizou o início das dificuldades em prosseguir viagem para o Haiti. O preço mais barato e a disponibilidade de vagas nas empresas aéreas nos fizeram optar pelo trajeto que incluía uma conexão nos EUA. Estávamos em trânsito para o Haiti mas algumas cidades americanas têm aeroportos sem áreas internacionais e é necessário passar por todo processo de imigração, desembarcar, pegar as malas, despachá-las de novo e seguir para o setor de embarque. 
Na verdade já havia sinais de que o processo seria custoso. A pergunta que dá o título deste post foi a terceira feita no guichê de imigração. Meu passaporte tem vistos para países considerados do “eixo do mal”. Inclusive o que figura na primeira página de vistos, o visto do Iraque está na página seguinte ao dos EUA. Perguntaram-me o que eu fazia, por que eu viajava tanto se tinha um passaporte português, além das perguntas normais. Então me disseram que eu teria que seguir um oficial da imigração porque eram necessárias maiores averiguações.
A viagem surgira a partir de uma necessidade premente de ajuda aos nossos obreiros haitianos. Não poder prosseguir para lá seria altamente frustrante. Já havíamos orado antes; agora, era necessário continuar orando e dar as explicações necessárias. Foi o que fiz, após tentar avisar meu companheiro de viagem que o problema era com o visto iraquiano.
No setor de averiguações esperei durante meia hora para ser chamado (havia mais umas seis pessoas, inclusive europeus). Quando me chamaram, repetiram as perguntas. Como repeti as respostas e disse que fora ao Iraque apoiar um trabalho missionário, acrescentaram mais algumas perguntas: “Mas quantos batistas têm no Iraque?”. Minha resposta foi: “Poucos, por isso é que estamos trabalhando lá para que haja mais”. Queriam saber mais: “Onde fica a Igreja no Iraque? Quando foi fundada?”. 
Graças a Deus todos sempre foram educados e em menos de uma hora fui liberado para seguir viagem. Antes de sair do setor de averiguações perguntei se teria problemas no retorno e me disseram que meu problema estava resolvido. Realmente não tive nenhum transtorno para entrar na volta para o Brasil.

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